quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

PM apura denúncias e pune PMs


O corregedor da PM na região, coronel Campos, acionado pelo blog, dá as explicações e afirma que os dois episódios não ficarão impunes.Os PMs acusados de participação na tortura do índio adolescente em Itaituba - tenente Clésio e os cabos Clébio e Walber - foram submetidos a IPM (Inquérito Polícial-Militar) e investigação por parte do MPE (Ministério Público Estadual).Tanto num como noutro foram constatos indícios que os três PMs cometeram “crime militar” e “transgressão disciplinar de natureza grave”.Conseqüência: o oficial Clésio foi condenado à pena máxima. Ou seja, demissão. Os praças, por sua vez, foram absolvidos. “Porém, ainda podem ser condenados, ou não, na esfera judicial”, explica Campos.
Miritituba
Em relação ao caso de Miritituba, quando PMs foram acusados de espancar o agricultor Francisco de Assis Cativo, o corregedor explica que foi instaurado outro IPM, a cargo do Batalhão da PM em Itaituba. Ao final, constatou-se “indícios de crime e transgressão da disciplina” por parte dos PMs. Como desdobramento, foi instaurado processo administrativo contra os soldados Teodoro Florêncio e Ronilson Silva. O processo está em fase de conclusão. Os dois estão sujeitos a penalidades que vão de advertência até a expulsão das fileiras da PM no Pará.- Lembro que em todos os casos que apontam indícios de crime, os autos são remetidos para apreciação do Ministério Público Estadual e Poder Judiciário, seja na esfera comum, seja na esfera militar, em Belem.
Fonte: Site do Jeso

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