O chefe da agência municipal de segurança no trabalho de Pequim, Ding Zhenkuan, confirmou nesta segunda-feira que seis operários morreram nas obras para os Jogos Olímpicos-2008. Segundo Zhenkuan, duas dessas mortes aconteceram na construção do estádio Olímpico, principal arena levantada para a competição. No dia de 20 de janeiro, o jornal inglês "Sunday Times" publicou que as obras no estádio haviam matado pelo menos uma dezena de operários. O jornal disse ainda que China escondeu essas mortes. A família de cada uma das vítimas teria recebido 17.400 euros (cerca de R$ 47,7 mil) para não revelar os acidentes. Os salários dos operários do estádio variam de 4 euros (R$ 10,5) diários a 5,5 euros (R$ 14,47). A arquitetura arrojada do estádio, conhecido como "Ninho de Pássaro", teria obrigado os operários a trabalharem em alturas vertiginosas, muitas vezes sem proteção necessária no dia-a-dia. Primeiramente, o Comitê Organizador da Olimpíada de Pequim negou as mortes, mas depois o Governo chinês anunciou que iria investigar o caso.
Folha Online
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